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Wayward Sisters é a melhor chance de continuar a manter Supernatural viva

Imagem: CW/Divulgação
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Às vezes, é difícil de se lembrar que houve um momento antes de que Supernatural estivesse na TV. É igualmente difícil acreditar que a série esteve por várias vezes na bolha do cancelamento ou que chegou a ser relegada para o terrível horário das sextas após a conclusão do arco narrativo original do criador Eric Kripke na 5ª temporada.

Agora, em sua décima terceira temporada, o drama da CW estrelado por Jensen Ackles e Jared Padalecki é a série de fantasia/ação atual mais longa na história da TV. E enquanto ambos Ackles e Padalecki continuarem interessados ​​no “negócio familiar,” a CW continuará interessada também.

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No entanto, apesar da teimosia dos Winchesters em face da morte, nada dura para sempre; e virá um dia em que os meninos decidirão empacotar suas lâminas de anjo e o seus sais exorcizadores para o que muitos fãs esperam ser um “por do sol celestial”. A boa notícia para The CW é: o piloto backdoor exibido na última quinta-feira (18), “Wayward Sisters“, dá a rede a melhor chance de manter o nome de Supernatural vivo, além de realizarem o sonho antigo de produzir um spin-off da série.

Imagem: CW/Divulgação

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Wayward Sisters une personagens recorrentes da série como a Cherife Jody Mills (Kim Rhodes), Claire Novak (Kathryn Newton), Donna Hanscum (Briana Buckmaster) e Alex Jones (Katherine Ramdeen) com novos personagens como Patience Turner (Clark Backo) e Kaia Nieves (Yadira Guevara-Prip). Juntos, eles embarcam em uma missão para salvar Sam (Padalecki) e Dean (Ackles) do novo universo perigoso em que foram empurrados enquanto tentavam encontrar sua mãe (Samantha Smith) no final da primeira parte da temporada.

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Claire, uma jovem caçadora e a filha de Jimmy Novak, o corpo humano que o anjo Castiel (Misha Collins) possuía pela primeira vez quando foi apresentado na 4ª temporada, acabou bem sucedida na missão de salvar Sam e Dean, mas o final revelou como cliffhanger um segundo portal para o outro mundo, que ainda está aberto e que uma mulher que se parece exatamente com Kaia percorreu até o mundo dos nossos heróis.

Para a CW, isso significa uma riqueza de argumentos para se explorar imediatamente, a nível de pedir uma série completa. Infelizmente, a potencial série ainda enfrentará uma batalha árdua para conquistar os corações dos maiores fãs de Supernatural.

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Afinal, não é a primeira vez que a CW fez uma tentativa de spin-off. No episódio de 2014, “Bloodlines“, o show introduziu uma lista inteiramente nova de caçadores e criaturas sobrenaturais que entraram em conflito em Chicago. O piloto backdoor foi considerado um fracasso e, eventualmente, não foi desenvolvido como série, algo que o escritor e o atual produtor executivo de Supernatural, Andrew Dabb, alegou que foi provavelmente devido ao tempo e à semelhança com outra série da CW que estava estreando naquele ponto, The Originals.

Mas enquanto as semelhanças com o spin-off de The Vampire Diaries estavam certamente presentes, a verdade é que os maiores problemas que assolaram Bloodlines eram um elenco desconhecido, uma história que estava muito longe de Supernatural e uma surpreendente falta de humor que já é marca registrada. Resta saber se Wayward Sisters será capaz de empregar habilmente o último, mas a série potencial, pelo menos, possui personagens que muitos fãs conhecem e podem até se preocupar.

Sua configuração permanente em Sioux Falls é uma saída óbvia de uma parte fundamental da estrutura narrativa de Supernatural, que envolveu os Winchesters viajando de cidade em cidade a cada semana, mas limitar a narrativa de Wayward Sisters para uma área exclusiva pode realmente funcionar a favor da série, uma vez que os separam da narrativa épica de Sam e Dean e sua carga de salvarem o mundo.

O desafio mais urgente para Wayward Sisters, entretanto, será encontrar um novo gancho narrativo para alguns de seus personagens. Se a série pode ultrapassar os ritmos familiares para explorar novos territórios – algo que pode ser difícil, porque Supernatural também lutou ao longo dos anos para encontrar novas maneiras de explorar seus personagens – existe a possibilidade da série encontrar uma audiência, desde que os fãs estejam dispostos em se preocuparem com personagens que não são chamados de Sam, Dean ou mesmo de Castiel.

O potencial spin-off também vem para corrigir uma falha de Supernatural: a falta de oportunidade para personagens femininos. Jody, Donna e Claire, por exemplo, são personagens fascinantes e que apresentam potencial incrível para ser explorado ao longo de uma série. Elas podem se tornar um símbolo e referência para uma grande fã-base feminina de Supernatural, mostrando a relação entre poder e complexidade.

No final do dia, obviamente, não há garantia de que Wayward Sisters seja encomendada como série ou até mesmo encontre sucesso, e muito menos conte histórias intrigantes. E dada a reação que Supernatural recebeu ao longo dos anos para o tratamento de personagens femininas, há uma certa quantidade de apreensão que vem com um spin-off feminino, especialmente um sem nenhuma mulher atualmente anexada atrás dos bastidores.

Mas é refrescante ver essas mulheres ferozes obterem um momento muito necessário no centro das atenções. E se nada vier disso, bem, pelo menos a CW tentou…

Informações: TVGuide
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Sobre o autor
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Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.

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