Ruptura | teoria insana muda tudo na série

Ruptura retorna em janeiro de 2025 e algumas teorias já colocam a narrativa em curso. O que pode acontecer nos próximos episódios?

Ruptura

Com a segunda temporada de Ruptura (Severance) a caminho, os fãs da série mal podem esperar para descobrir o que o futuro reserva para os funcionários da Lumon Industries.

Após um final tenso e repleto de mistérios na primeira temporada, a nova fase da trama promete explorar ainda mais as complexidades do procedimento de “separação” de personalidades, com o elevador da Lumon podendo desempenhar um papel crucial no desenrolar dos acontecimentos.

Na primeira temporada, vimos como os “Inners” — as personalidades criadas para o ambiente de trabalho — conseguiram, por um breve momento, experimentar a vida fora dos limites do escritório.

A “Contingência de Horas Extras” permitiu que a consciência de um Inner se manifestasse fora do ambiente da Lumon, criando assim uma brecha na barreira aparentemente intransponível entre os dois mundos.

Com o retorno da série em janeiro de 2025, espera-se que a produção explore esse conceito em maior profundidade, focando especialmente no papel do elevador na transição entre os “Outers” e “Inners”.

Elevador pode ser a chave do mistério

Ao longo da primeira temporada, ficou claro que a troca de personalidades acontece durante o trajeto do elevador até o escritório da Lumon. Esse detalhe, aparentemente simples, pode ser a chave para novos e surpreendentes desdobramentos.

Se a Contingência de Horas Extras for ativada durante a viagem no elevador, os papéis dos Inners e Outers podem se inverter ao longo do percurso, criando uma infinidade de novas possibilidades narrativas.

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A ativação do chip cerebral dos funcionários em determinados pontos do prédio, como na porta da escada, pode se confirmar nos próximos episódios, reforçando as teorias existentes sobre o controle dos Inners e Outers dentro da Lumon Industries.

Entretanto, a Contingência de Horas Extras tem suas limitações. No final da primeira temporada, Dylan conseguiu manter os switches ativados por um tempo considerável. Mas essa tarefa é extremamente difícil de ser realizada por uma única pessoa.

Se o sistema for desativado, todo o progresso feito pelos Inners pode ser anulado, o que aumenta ainda mais a tensão em torno desse mecanismo.

Papeis invertidos

Além disso, é interessante considerar como essa inversão de papéis afetaria personagens como Mark S. (interpretado por Adam Scott), que, em teoria, poderia ver seu Outter explorar o ambiente de trabalho dos Inners.

Essa possibilidade abre espaço para novas descobertas sobre as operações misteriosas da Lumon. Ao mesmo tempo em que permite aos Inners, por meio de seus Outers, contar ao mundo externo as atrocidades que enfrentam diariamente.

Outro ponto que desperta curiosidade é como os Outers reagiriam ao serem forçados a vivenciar a realidade de seus Inners. Helly R., por exemplo, teve uma experiência traumática como Inner, chegando a tentar suicídio para escapar de sua prisão mental.

Seu Outer, no entanto, demonstrou pouca empatia por essa situação. Isso levanta a questão: será que ao experimentar a vida como Inner, Helly R. mudaria sua perspectiva?

Essa inversão de papéis poderia levar a uma reavaliação das motivações e comportamentos de vários personagens, adicionando novas camadas de complexidade à trama.

Com um enredo intrincado e repleto de reviravoltas, Ruptura promete uma segunda temporada tão eletrizante quanto a primeira. Os espectadores podem esperar uma exploração mais profunda dos mistérios da Lumon Industries e das implicações éticas e psicológicas do procedimento de “separação”.

Cada detalhe, desde o funcionamento do elevador até a Contingência de Horas Extras, pode ser crucial para o desenrolar da história. Assim, mantendo o público na ponta da cadeira a cada novo episódio.

Sobre o autor
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Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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