One Piece: série da Netflix tem fato importante explicado

O primeiro trailer de One Piece, da Netflix, finalmente está entre nós. E ele deu aos fãs de todo o mundo seu primeiro vislumbre da adaptação live-action para a prolífica série de mangá e anime de Eiichiro Oda com o mesmo nome.

O trailer apresenta aos espectadores vários personagens de One Piece, como Monkey D. Luffy (Iñaki Godoy), Roronoa Zoro (Mackenyu), Nami (Emily Rudd) e Sanji (Taz Skylar), bem como seu navio, o Going Merry.

Mais importante, o trailer fornece alguma exposição para a primeira aventura dos Piratas do Chapéu de Palha, com Luffy dizendo ao público que ele está indo para a Grand Line. Embora os fãs de anime e mangá saibam esse nome de trás para frente, para os novos fãs, é importante esclarecer que a Grand Line não é um local específico, é uma enorme rota oceânica que circunda todo o mundo de One Piece.

A rota é um destino famoso para piratas e aventureiros, já que há rumores de que a última ilha da Grand Line é onde o pirata Gol D. Roger escondeu seu famoso tesouro, o titular One Piece.

A Grand Line é notoriamente difícil de navegar devido à abundância de fenômenos estranhos, viajantes perigosos, bem como obstáculos naturais. Além disso, as bússolas normais não funcionam nesta rota marítima.

Portanto, qualquer pessoa que deseje navegar na Grand Line deve usar um dispositivo especial chamado Log Pose para viajar de ilha em ilha, na esperança de finalmente chegar à lendária ilha final no fim da rota.

A Grand Line é extremamente importante para a geografia de One Piece

A geografia de One Piece é notoriamente complicada. Isso porque o mundo é coberto por um enorme corpo de água que tem o título Mar Azul, que dizem abranger mais de dois milhões de ilhas. Felizmente, a Grand Line ajuda a separar o mundo em quatro oceanos distintos.

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Os fãs de One Piece sabem que a Grand Line é cortada ao meio pela Red Line, que – como a Grand Line – circunda todo o planeta. Ao fazê-lo, separa a Grand Line em uma primeira metade chamada “Paraíso”. E uma segunda metade chamada “Novo Mundo”. Só que esta última é muito mais perigosa e imprevisível do que o já assustador Paraíso.

A Grand Line e a Red Line formam um “X” que divide o Mar Azul em quatro regiões distintas: North Blue, South Blue, East Blue e West Blue. Os West e North Blues estão localizados fora do Novo Mundo, e os South e East Blues estão localizados fora do Paraíso.

Cada um desses oceanos azuis tem uma separação da Grand Line pelos Calm Belts. Estes que margeiam a rota que circunda o mundo em ambos os lados. São mares calmos e sem vento que tornam quase impossível viajar de um dos Blues para a linha.

A Grand Line é o cenário principal para grande parte de One Piece

É uma tarefa tremenda somente entrar na Grand Line. E é praticamente impossível atravessar suas águas traiçoeiras até o fim. Isso significa que One Piece da Netflix está apenas começando com a história de Monkey D. Luffy e os Piratas do Chapéu de Palha.

Como o objetivo final de Luffy é rastrear o tesouro mítico de Gol D. Roger, seu destino e a própria história de One Piece estão diretamente ligados à Grand Line.

Como tal, quase toda a história da série ocorre dentro da Grand Line. Tanto no anime quanto no mangá, quase todos os arcos da história após a Saga East Blue ocorreram dentro da Grand Line. Ou ainda, em uma de suas inúmeras ilhas.

Embora os episódios fora da Grand Line representem uma parte dramaticamente pequena da série, vale a pena notar que a Saga East Blue ocupa 61 episódios no anime e 100 capítulos no mangá. O que significa que provavelmente levará muito tempo até que os fãs vejam a série live-action da Netflix alcançarem essa lendária rota oceânica.

Independentemente de quanto tempo leva para os Chapéus de Palha chegarem à Grand Line, é importante que os novos espectadores entendam o significado desse caminho.

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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