Final de House of the Dragon é detonado e este é o motivo do fracasso

Fãs e críticos detonaram o final da 2ª temporada de House of the Dragon. E aqui está o motivo para tamanha decepção.

House of the Dragon

A primeira temporada de House of the Dragon marcou um renascimento para a franquia Game of Thrones, que parecia ter perdido o fôlego após o polêmico final da série original.

Este prelúdio, que explora a ascensão e queda da Casa Targaryen, foi recebido com entusiasmo. Assim, trazendo de volta o público a Westeros e reacendendo o interesse pela complexa história dos dragões. No entanto, a segunda temporada enfrentou desafios significativos, tanto em termos de narrativa quanto de produção, levantando dúvidas sobre o futuro da série.

Desafios da 2ª Temporada: ritmo e decisões criativas

A primeira temporada foi elogiada por seu enredo cativante e momentos icônicos. A segunda temporada de House of the Dragon, entretanto, deixou a desejar para muitos fãs.

O final da temporada, intitulado “The Queen Who Ever Was”, recebeu duras críticas. Agora, é um dos episódios mais mal avaliados da franquia, com uma nota de 50% no Rotten Tomatoes e 6,3 no IMDb.

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Parte do problema residiu no ritmo da temporada, com episódios que estenderam subtramas desnecessárias e momentos que se repetiram sem grandes evoluções narrativas.

Um dos exemplos mais citados é o arco de Rhaena Targaryen. Ela passou vários episódios vagando pelo Vale em busca do dragão Sheepstealer, sem que houvesse um desenvolvimento significativo.

Além disso, a série tomou liberdades criativas que dividiram a opinião dos fãs. A introdução de visões proféticas de Daemon Targaryen, por exemplo, que, embora tentassem conectar a série a Game of Thrones, foram vistas como forçadas e desconexas.

Problemas nos bastidores: greves e interferências do estúdio

Os problemas narrativos não foram os únicos a afetar a temporada. Relatórios indicam que a produção enfrentou complicações nos bastidores, agravadas pelas greves da WGA e SAG-AFTRA.

Com a interrupção das greves, os roteiristas não puderam fazer revisões significativas nos scripts. Isso contribuiu para alguns dos problemas de ritmo e desenvolvimento percebidos na temporada.

Além disso, houve intervenções do estúdio que resultaram na redução do número de episódios da segunda temporada. A produção planejava incluir uma batalha decisiva na temporada, mas adiou essa sequência para a terceira temporada, o que deixou a segunda temporada sem um clímax satisfatório.

O que esperar da 3ª Temporada de House of the Dragon?

Apesar dos desafios enfrentados, ainda há esperança para House of the Dragon. A terceira temporada está programada para começar com força total, retomando os eventos com a prometida batalha que foi adiada.

A expectativa é de que a série recupere o fôlego e volte a entregar momentos épicos, como fez em sua estreia. George R.R. Martin, criador do universo de Westeros, por exemplo, já indicou que a série precisa de quatro temporadas para contar toda a história da Dança dos Dragões, o que sugere que ainda há muito por vir.

Entretanto, o showrunner Ryan Condal já avisou que o ritmo da série provavelmente permanecerá consistente com o que foi visto na segunda temporada. Isso pode desapontar fãs que esperam um retorno ao estilo mais dinâmico da primeira temporada.

Será interessante, então, ver como a equipe de produção responde ao feedback do público e se conseguirá reconquistar os corações dos fãs na próxima temporada.

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Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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