Quem é o Red John em The Mentalist e por que faz sentido

A revelação da identidade do Red John caiu como uma bomba em The Mentalist. Há quem não goste da resposta, mas nós provamos que é boa.

The Mentalist

Depois de cinco temporadas e meia de um jogo fascinante de gato e rato entre Patrick Jane e o serial killer conhecido como Red John, The Mentalist finalmente achou por bem revelar a identidade do sociopata. Oferecendo ao nosso herói, portanto, pelo menos alguma forma de encerramento. Por causa da natureza das surpresas, sem dúvida haverá alguns que ficarão desapontados com a grande revelação. Ainda assim, foi, na verdade, um clímax muito adequado na série.

Um aviso final: este artigo contém SPOILERS!

Ainda aqui? Vamos começar a entrar em detalhes. Aqui estão cinco razões pelas quais a conclusão de Red John é a resolução certa para o arco da história.

The Mentalist Nancy Drew Globoplay
Imagem: Divulgação.

Lisbon escolheu Jane em vez do CBI

Durante os mais de cem episódios de The Mentalist, houve vários casos em que nossa personagem coadjuvante principal, Teresa Lisbon, manteve sua posição em apoio a Jane, quando se trata de seguir procedimentos e/ou lidar com seus chefes. Na verdade, seu principal objetivo geralmente é fazer com que Jane trabalhe dentro dos limites das regras o suficiente para manter todos felizes.

Forçada a escolher entre o homem que ela ama tanto e o trabalho que é toda a sua vida, ela coloca o pé no chão e escolhe Jane. Em essência, ela sacrifica o resto de sua carreira e seu bom nome na aplicação da lei para deixar Patrick sair da lei e fazer a única coisa que se importa em fazer. É bom ver o quão comprometida ela se tornou em ajudar nosso herói em seu objetivo vingativo.

A identidade de Red John faz sentido em The Mentalist

Vamos encarar. No fundo, todos nós tínhamos algum tipo de teoria maluca sobre quem pode ter sido Red John. Muitos estavam convencidos de que era Partridge, mas, no final, o xerife McAllister faz muito mais sentido. Jane passou todo o seu tempo na CBI obcecado por Red John. Não faz nenhum sentido que ele pudesse ter trabalhado com o homem e não ter percebido isso. Ele está sempre à procura de pistas.

Além disso, McAllister estava no segundo episódio da série, o que oferece um bom arranjo cíclico. Ele também tem uma voz muito ameaçadora, tem a idade certa para ter cometido todos os assassinatos e é muito convincente como um sociopata, ao se livrar de seu manto de sigilo e confrontar Jane como ele mesmo pela primeira vez. 

The Mentalist

A maneira como Red John morreu estava certa

Jane nunca foi a maior fã de armas. Ele carregará uma se for absolutamente necessário, mas, em geral, ele não está confortável. Além disso, atirar em alguém, além de envenenar, é provavelmente a maneira mais impessoal de matar alguém. Isso tira a intimidade do assassinato e, de certa forma, a paixão. Consequentemente, faz muito sentido que Jane acabe derrubando Red John com as próprias mãos. Esse é o modo mais pessoal possível de matar e, sem dúvida, teria sido a mais satisfatória para Jane também.

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Como espectador, também, é bom poder viver indiretamente por meio de Jane e estender a satisfação de Red John ao morrer. Às vezes, essa caçada parecia interminável. Durou cinco anos e meio e até teve um final falso. Agora, porém, o desfecho é definitivo.

Havia o número certo de reviravoltas

Precisávamos ser surpreendidos. Red John teve muitas demonstrações de poder bizarras ao longo dos anos para que uma linha reta acabasse levando direto a ele. Em algum momento, toda a loucura e todos os truques tiveram que parar. Precisávamos limpar a fumaça e deixar Red John e Jane apenas conversarem. 

Isso é o que todos nós estávamos esperando para ver o tempo todo em The Mentalist, e o episódio na verdade se espelha bem, ao permitir que o ato final seja apenas os dois homens dentro da igreja e, mais tarde, em uma corrida total pelo parque.

Sobre o autor
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Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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