Crítica: Estreia da 2ª temporada de Westworld apresenta mais enigmas e qualidade impecável

Review do primeiro episódio (Season Premiere) da segunda temporada de Westworld, da HBO, intitulado "Journey Into Night".

Imagem: Divulgação/HBO
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Segunda temporada da nova queridinha da HBO começa a dar seus primeiros passos para solução dos mistérios deixados desde seu início.

Pois é. Voltamos para desvendar mais um jogo de Westworld. Completamente novos para todos nós, pois poucas pistas ficaram em cena. E, diferente do que podíamos esperar, não vimos muito mais da cena final da temporada anterior. A rebelião está clara e, interessante perceber, o uso de duas linhas do tempo continua sendo usado. Porém, ao que parece, em uma escala menor de diferença. O grande destaque foi Bernard, que viveu seu drama de ter de esconder sua verdadeira natureza dos humanos.

Nos primeiros minutos, confesso, fiquei frustrado porque achei que a narrativa fosse começar do exato ponto onde parou na finale. Mas, é claro, estamos falando de uma história que busca fugir de padrões. Começamos logo com um diálogo instigante entre Dolores e Arnold. Algo para sabermos mais das conversas entre criador e criatura. Mais uma delicadeza para mergulharmos fundo no sofrimento da anfitriã e entender a causa de sua rebelião. A partir daí, podemos supor, que teremos mais do andamento dos conversas de Arnold e, quem sabe, saber mais de sua natureza, sem ser pela perspectiva do Ford.

Mesmo bilionários, ao que parecem, apelam para “simples” seguros.

Logo em seguida já vemos tudo caminhar para agentes da Delos buscarem retomar o controle do parque. Houve um pequeno (ou grande, não se sabe) salto no tempo dos acontecimentos. Pelo menos alguns dias se passaram. Temos a missão de descobrir os fatos por de trás da missão de retirar Peter Abernathy do parque. Ele é o “seguro” que vale bilhões e, possivelmente, a vida de todos os humanos e robôs ali presos. As teorias aqui podem fazer você explodir o crânio e eu amo isso.

Imagem: Divulgação/HBO

Maeve, aquela linda, saiu do trem para nossa alegria. Ao encontro do Hector, ela usa o Lee para chegar ao seu objetivo. Essa coação, criatura vs criador e tensão no ar são demais. Inclusive, vale destacar, só agora esse personagem parece ter uma real utilidade. Por mais adrenalina que uma cena contenha, parece que tudo fica bem melhor ao som do piano. Aliás, piano esse que estava cheio de saudades. As cenas de ação, com aquele toque suave de fundo (e às vezes nem tanto) chega a arrepiar. São essas sutilezas que fazem a série ser impecável.

Só podemos esperar coisas boas daqui para frente!

A premissa é de que não consigamos adivinhar muitas coisas, como fizemos na primeira temporada. Estou ansioso para ver mais sobre esse labirinto, que ou foi ignorado ou despertou muito de leve a atenção dos agentes. Mas no meu caso, estou em total euforia em ver esse tema ser abordado novamente. Ford disse que ele não é algo físico.

Porém mente e corpo são coisas tão sutis e ligadas na série, que não duvido nada de novas surpresas sobre isso. E que elas venham com força total. Animado, como sempre, com essa obra prima da dramaturgia.

Reviva Westworld: “Se estiver procurando a verdade, descubra ela toda. É como uma boa f*da. Meia f*da é pior que nenhuma” – Maeve, ou melhor, meu amor! <3
Reviva Westworld 2: “William não conseguia te encontrar, Dolores. Mas lá fora, entre os mortos, ele encontrou outra coisa. Ele mesmo” – Homem de Preto, ou o novo jogador número um deste parque!
Reviva Westworld 3: “Esses prazeres violentos têm finais violentos” – Robert Ford. Que saudades que eu estava!

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